A reabilitação oral é o procedimento ou procedimentos que visam recuperar a função mastigatória e a estética ao sorrir.
Devido os diversos traumas a que submetemos nossos dentes, ao longo dos anos, como:
- Restauração,
- Extração
- Desgaste dos dentes
- Retração gengival e que podem alterar a estética e a capacidade de mastigação a reabilitação oral pode ser feita de várias formas:
A prótese total ou chapa
É utilizada caso a pessoa não tenha mais nenhum dente. Os dentes da prótese total ou chapa são feitos em acrílico.
A técnica de confecção depende da condição dos rebordos remanescentes, isto é, se existe gengiva e osso suficientes para segurar a chapa.
A prótese nova costuma trazer algum desconforto inicial, pois a musculatura da boca precisa se acostumar com o novo.
Quando começar a utilizar a prótese, privilegie alimentos fáceis de mastigar e aos poucos a sua eficiência mastigatória melhorará.
É importante o seu uso durante a maior parte do tempo, mas ela não pode machucar.
Caso isso ocorra, volte ao dentista para fazer os ajustes necessários na prótese.
Cuidados:
Mantenha a prótese sempre limpa. Isto pode ser feito com uma escova mais dura, mas evite esponjas abrasivas, para não arranhar e deixar sua prótese manchada.
Dica:
Uma vez por mês, mergulhe-a em uma solução de água e hipoclorito (água sanitária para uso em limpeza), em uma proporção de ½ copo de água para uma colher de sopa de água sanitária por 4 horas.
Após escove-a normalmente.
Os materiais empregados nas próteses normalmente não causam alergias, mas em algumas pessoas mais sensíveis, isto pode ocorrer.
Se for o caso, avise seu dentista imediatamente.
As próteses parciais removíveis ou pontes
Servem para substituir poucos dentes, quando a pessoa ainda possui dentes.
Elas podem ser metálicas ou de acrílico, dependendo da indicação do dentista.
Nas metálicas, grampos ou ganchos seguram esta ponte nos dentes, deixando-a firme,
Entretanto, este grampo pode aparecer quando a pessoa sorrir, prejudicando a estética.
Estas também podem ser de acrílico, como uma prótese total ou chapa, com o céu da boca fechado, possui grampos ou ganchos para ajudar na fixação na boca, mas são mais frágeis e quebram com facilidade.
Lembre-se de manter a higiene e não esqueça, as pontes não podem machucar, tampouco ficar soltas, se ocorrer procure seu dentista para ajustá-la.
As próteses fixas
Conhecidas como coroas, pivôs ou pontes fixas podem ser unitárias ou múltiplas dependendo da necessidade da pessoa a das condições dos dentes que ainda estão na boca.
Geralmente são usadas quando um processo de cárie muito destrutivo ao dente ou uma fratura, inutiliza a coroa.
Assim, o dentista é obrigado a realizar tratamento de canal, colocar um pino dentro deste canal para depois cimentar a prótese unitária, isto é a coroa do dente artificial.
Esta prótese também pode ser múltipla, quando se perde um ou mais dentes completamente, os dentes ao lado que sobraram são desgastados e vão servir de pilares para sustentar os que vão substituir os dentes perdidos.
Implantes dentários
São parafusos de titânio, compatíveis biologicamente com o tecido ósseo e gengival, que são cirurgicamente inseridos dentro dos ossos da mandíbula e/ou maxilar.
A principal função dos implantes dentários é substituir as raízes naturais perdidas, promovendo a retenção mecânica dos demais diversos tipos de próteses (parciais e totais fixas ou removíveis).
Não existe rejeição dos implantes pelo organismo, pois são feitos de titânio, que é material inerte ao organismo,
isso quer dizer que o organismo não percebe que algo foi colocado no osso e por isso tenta fechar o furo feito na boca.
Quando o osso preenche as ranhuras do implante, ele o trava e isso é o que chamamos de osseointeração.
O procedimento é contraindicado para colocação de implantes dentários em jovens antes da fase final de crescimento e pessoas com problemas cardíacos de alto risco.
IMPORTANTE
Não esqueça, a higiene das próteses fixas, tanto unitária quanto múltiplas, deve ser rigorosa, pois se houver cáries nos remanescentes dentários, haverá a perda do trabalho protético, muitas vezes não sendo possível reaproveitar essas próteses.